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   quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Recuperando uma maquina de portão



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Mais uma da série: Do lixo ao Luxo. 8-)

Depois de ter recuperado da sucata uma placa de portão, agora a vez foi da maquina de portão. Uma antiga máquina da marca Portal, que até onde sei não é mais fabricada. O CNPJ hoje pertence a PPA. Seria a PPA a própria PPA a antiga Portal renomeada?

Bem, o fato que depois de recuperar a placa, fiquei pensando na maquina. Já tem tempos que eu estava de olho nos “Shopping Center” (ferro-velho) pra ver se encontrava uma maquina recuperavel. O fato que não achei nada!

Ai resolvi perguntar para os amigos. E meu amigo Fernando me conseguiu com um amigo dele essa máquina usada a módicos R$80.00

Essa maquina foi fabricada em 09/1991! Pelo visto nunca deu problema, tudo nela estava original.

Olha o estado que estava:

Feia né? Bem, desmonta-se tudo pra verificar o estado interno da caixa de redução, o estado do motor e dos rolamentos. Da pra ver na foto acima que tinha algo quebrado. Era o suporte do antigo sistema de fim de curso, com uma rosca e microswitch. Mas esse sistema não é grande coisa, vou utilizar o sistema com reedswitch e imãs. Melhor e mais preciso. :tooth:

A única coisa que não prestava eram os rolamentos. O maior estava totalmente travado e o menor fazendo muito barulho. Dois rolamentos novos e pronto. E nem foi de primeira linha, como o uso é curto e esporádico, não precisa usar rolamentos de primeira linha ai. :good:

Lavei todas peças com água raz pra limpar toda a graxa velha, sujeira de óleo, poeira, etc. Tudo colocado pra escorrer a sujeira em cima de um jornal e dai foi pro banho com água sob pressão.

A chapinha de alumínio lá da primeira foto, que estava toda torta, suja depois de um talento ficou assim:

Peças lavadas, caixa de redução toda montada enquanto esperava a tinta secar, pois pintei toda a carcaça externa do motor. O capacitor de partida saiu de um motor pifado de tanquinho e esse sindal veio de alguma outra sucata. Sei lá do que era.

Tudo montado, testado e pronto pra ser utilizado. Por enquanto vai ficar guardado junto com a placa.

Como a grana tá curta, esse portão vai sair em “parcelas”. Vou comprar o resto do material aos poucos. Os próximos devem ser a cremalheira e rodinhas do portão. Curiosamente o portão está saindo “de trás pra frente”. .:lol:.

Pro fim vai ficar as ferragens. No fim está sendo interessante comprar os itens menores que é mais fácil de guardar e ocupa pouco espaço e deixar pro fim as parte maiores e que requerem ser usadas rapidamente, a ferragem por exemplo pode enferrujar se ficar muito tempo parada sem pintura.



   sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Recuperando uma placa de portão eletrônico.



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A alguns dias ganhei uma caixa de sucata de um amigo e no meio da tranqueira veio uma placa de portão eletrônico da Peccinin.

Achei a placa curiosa porque ela tinha duas mini-contatoras, coisa que não é comum de ver em placas de portão, geralmente são só pequenos relés.

É uma CP4030 da Peccinin. O defeito? Fonte estourada por raio! :rain:

Ela já estava sem o CI da fonte (TNY275), sem o opto-acoplador (PC817), sem o termistor NTC e o varistor (360V).

O capacitor de filtro de 10uF x 400V estava estufado.

Troquei essas peças, tinha tudo aqui no estoque, e quando liguei pela primeira vem na lâmpada série, achei estranho pois deu um pequeno brilho na lâmpada, até pensei, tá meio exagerado pro consumo mínimo que essa placa deve ter em espera.

Assim que liguei ela direto no 220V, deu um estouro tão grande que rachou o termistor NTC e chegou a derrubar o disjuntor de 25A da bancada! A ponte retificadora que eu não tinha conferido estava com alguma fuga, e quando mandei 220V direto nela, entrou em curto e fez o estrago. *~O

Troquei a ponte e o termistor NTC de novo e pronto, ai funcionou tudo certinho. Comprei um controle remoto pra ela, testei e tudo 100%. Vou utilizar pra automatizar o portão de garagem da oficina que preciso construir urgentemente!



   terça-feira, 26 de setembro de 2023

Quando o lixo é um luxo! (2)



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Em março fiz uma grande modificação na rede da oficina e tudo graças as “sobras” dos outros. Tudo começou com um presente do amigo Josenivaldo, que me presenteou com uma Mikrotik RB750GL que é uma belezinha de um roteador de 5 portas GigaBit.

Este presente foi bem na época que o provedor aqui resolveu soltar 2 meses de degustação para todos usurários a 500mbps! Na época fiz uma instalação provisória pra poder usufruir dos 500mbps, passado os 2 meses desmontei a gambiarra e foi a sorte! Pois caiu um raio aqui e arrebentou com muita coisa, inclusive com a RB733UAH. E se a RB750 estivesse ligada, tinha ido embora.

A uns tempos atrás em uma visita ao Alexandre Souza, ele me deu “duas caixinhas” Mikrotik que para ele não tinha uso algum. Uma delas era uma RB952 que pra minha surpresa é um roteador de 5 portas com Wi-Fi dual (2.4GHz e 5.8GHz). O fato curioso é que quando fui instalar e pedi uma ajudinha pro Josenivaldo veio a surpresa que esse RB952 também era dele que tinha doado para o Alexandre.

Também a uns tempos atrás catei numa caçamba de entulho um belo de um roteador Wi-Fi Greatek 1200AC que além de ser GigaBit tambem é dual band. Era de uma finada empresa de internet aqui da cidade, e pelo visto o dono da casa (onde estava a caçamba) resolveu fazer uma limpeza e mandou fora o roteador e um ventilador de mesa novinho, novinho mesmo!

Uma coisa que não falei no post do causo da alteração da rede é que o RB952 deixei como uma rede isolada para os clientes utilizarem a internet aqui na oficina e o Greatek ficou como meu roteador interno da oficina.

O ventilador não tinha uma partícula de poeira, estava com o encaixe do motor na base quebrado, acredito que ele foi tirado da caixa e o dono quebrou ao tentar montar o ventilador.

Como diz a velha frase, O lixo é um luxo! (wub) 



   quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Indo ao “shopping center” – 19



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Vocês estavam com saudades das visitas aos “shopping center”? :D Então vamos lá. Essa semana visitei um “?shopping”em uma cidade vizinha aqui, um amigo aqui que já tinha visitado ele, me contou algumas coisas que ele encontrou lá e me chamou pra uma visita.

E foi uma festa! Vamos aos achados/recuperados:

Achei estes sistemas de lampadas de emergência autônomos, bem interessantes, você o instala na sua calha com lampada fluorescente já existente, com uma bateria NiCD de 6V x 7Ah (veio junto). Enquanto tem energia, o sistema fica desligado e carrega a bateria e chaveia a lampada para o reator que já existe e ela funciona normalmente. Se acaba a energia o sistema entra em funcionamento e a lampada fica ligada usando o inversor.

Já instalei um deles na calha de fluorescentes que fica sobre a bancada. Ficou uma belezinha!

Também peguei este trequinho aqui:

Pelo em entendi isso é usado em automação, e serve pra conectar um ponto remoto a outro usando Wi-Fi. Tem algumas coisas como porta RS-485, terminal serial, uma a porta I/O digital. Mas o mais legal é que ele funciona também como um AP! E o radio dele usa uma placa mini-pci da Ubiquiti de 400mW em 2.4GHz. Será promovido a roteador de Wi-Fi aqui na oficina, pois uso o velho DLink DIR300 com o DDWRT, mas o bicho é ruim de sinal, lá no quintal o sinal Wi-Fi falha na garagem.

Outra coisa foram esses conversores de mídia:

Eles são usado pra converter Ethernet via cabo para link fibra ótica dual ( cabo é RX e outro TX). Não sei o que vou fazer com isso ainda. Talvez tentar vender pra alguém que precise. Ou se ninguém quiser, quem sabe reaproveitar as caixinhas.

Encontrei também alguns componentes eletrônicos:

Um saquinho com leds azuis (eca!) de 10mm. Tem uns 4o leds mais ou menos ai.

E mais estas pecinhas:

Terminais Faston, essas lampadas Neon NE-2 verdes que por sinal são difíceis de achar pra comprar e esses 3 capacitores de 18000uF x 35V saíram de uma placa sucata que não tinha mais nada de interessante ou aproveitável.



   terça-feira, 3 de agosto de 2021

Recuperando uma chave catraca reversível



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Tenho um jogo de soquetes que comprei quando tinha lá meus 15 ou 16 anos (isso foi lá por volta de 1990). Um jogo que era trazido de contrabando do Paraguai.

Olha só a relíquia! A história de compra desse jogo foi até engraçada. Lembro-me que vi esse jogo de soquetes com um amigo mecânico, ele me disse que jogo era até que bom pra serviço mediano. Ai perguntei onde ele tinha comprado ele me falou que alguém (provavelmente um muambeiro) trouxe pra ele do Paraguai.

Passado algum tempo fiquei sabendo através de um outro amigo que ele tinha comprado um igual em uma loja de material elétrico aqui na cidade. Sim, material elétrico! Quando perguntei qual era a loja foi a surpresa que era de um amigo também. Amigo esse que infelizmente já é falecido. Fui até a loja dele e perguntei se tinha o tal jogo de soquetes.

Ele me chamou pro fundo da loja e falou que tinha. Ai pedi um e ele me vendeu. Ai vem a parte engraçada. Ele embrulhou a caixa que vinha o jogo em jornal e botou em uma sacola e me disse:

– Se alguém te perguntar, onde comprou não diga que foi aqui!

Achei aquilo muito estranho mas não questionei e fui pra casa, todo alegre de ter comprado esse jogo de soquetes.

Mas, nada é eterno! A algumas semanas fui usar a catraca pra soltar alguma porca, No que peguei a catraca e fui simplesmente mudar o sentido de rotação dela, o knob seletor simplesmente caiu no chão. O pino dele quebrou em diversas partes!

Deixei a catraca quebrada guardada por um tempo e semana passada resolvi ver se tinha salvação. Desmontei tudo e vi que tinha perdido o pino de aço que está marcado. O pino, achei um do mesmo diâmetro na lata de sucata. Era um pouco maior, cortei e pronto.

Restava  o botão seletor.

Na mesma lata de sucatas, achei alguns tubinhos de antena telescópica de radio de pilha. Achei um tubo que tinha o diâmetro exato do eixo.

Cortei um pedaço do tamanho correto, e enfiei sob pressão no que estou do eixo. E enchi de cola epóxi (Araldite 24 horas). Fiz o furo lateral que aloja a mola e pronto.

Foi montar e de volta a vida! 8-)



   sexta-feira, 30 de abril de 2021

Reformando um compressor de ar.



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Comprei este compressor no final de 2014 no mercado livre, a preço de praticamente sucata, foi R$50,00 na época. É um Schulz CSA 7.8/25 e estava guardado no “arquivo morto” aqui esperando a vez dele de ser reformado e ter a grana pra comprar as peças.

Apesar de já ter um outro compressor de ar, este montagem caseira com compressor de geladeira, vou ficar com dois. Motivo: Este segundo se presta a uso de ferramentas pneumáticas, tem vazão suficiente. Uma coisa muito interessante do Schulz CSA 7.8 é que é um compressor isento de óleo.

O feito com compressor de geladeira não tem vazão suficiente, mas ele tem uma enorme vantagem sobre este outro, o ruido! É silencioso, você pode fazer uma pintura as 3 da manhã que não incomoda nem os grilos do quintal.

Enfim chegou a hora de reformar este compressor. O apelido dele? Porquinho… :sarcastic:

Como diz, tava uma “fartura”, sobrando sujeira e “fartando” peças adoidado. A listinha do que precisei comprar:

  • Pressostato de média pressão (100 a 140psi)
  • Válvula de segurança (140psi)
  • Cilindro (estava bem gasto)
  • Anel do pistão
  • Ventoinha (estava com as aletas todas quebradas)
  • Filtro e regulador de pressão
  • Registro de ar 1/4″
  • Bucha redutora 1/4 para 1/8″
  • Engate rápido “tradicional”
  • Par de rodas
  • Pé vibrastop

Algumas peças eu já tinha aqui no estoque como:

  • Niple e luva rosca NPT 1/4″
  • Manômetro 1/8″
  • Engates rápido 8mm
  • Mangueira Urethane 8mm
  • Tubo de cobre 1/4″
  • Trava rosca liquido

Muitas dessas peças desta ultima lista, vieram de visitas aos “shopping center”. :D

De cara o porquinho precisou de um banho caprichado. Lavei com detergente e muito esfregaço na base da bucha scotch brite. Estava bem sujo tinha restos de tinta, algum tipo de resina, de tudo um pouco grudado nele

Uma tonelada de sujeira depois, ele ficou assim.

Sim, pode lavar até o motor, não tem problema, basta secar com ar comprimido e deixar secando de um dia pro outro.

Removi todos os adesivos e mandei uma pintura nova nele.

Vista explodida, para referencia na hora da montagem.

Depois de trocar a camisa do modulo compressor, na hora de montar o anel aconteceu uma desgraça. Não me atentei que a borda da camisa depois que é feita a usinagem na fábrica fica cortante como uma navalha. Resultado na hora de montar o anel?

Toca a comprar outro anel no mercado livre e esperar chegar. Mas… espera ai. Comprei ontem a noite e diz que chega amanhã, dias 02/05, num domingão.. chuuuuuupa correios! :hot:

O que fazer, pegar uma lixa fina, grana 220, e passar de leve, muito de leve na borda da camisa removendo a rebarba afiada. Pouquinha coisa não tem problema, porque o anel não chega até o topo da camisa e a vedação é feita por um anel de borracha que vai nessa cavidade que tem em cima da camisa.

Feito isso, voilá! Funcionando.

O anel é um pouco chato de montar, ele dá impressão que não cabe na camisa, mas é assim mesmo. É chatinho de colocar. Uma coisa a lembrar é que o parafuso que prende a arruela do anel precisa ser montado com trava rosca liquido, imagina se esse parafuso solta dali com esse trem rodando a +/- 3500rpm a merda que vai dar.

Enfim, o primeiro teste de pressão, feito com sucesso.

Inicialmente montei pressostato e acessórios da seguinte forma:

O que eu não gostei, o registro azul ficou na saída do filtro/regulador de pressão. O inconveniente é que a caneca de plástico fica sempre pressurizada e eu não gostei isso. Imagina isso com 120psi e levar uma bordoada. É só caco de plástico que vai voar. Então resolvi colocar o registro antes do filtro/regulador.

Inclusive este rearranjo foi possível eliminar um niples e uma luva, que era usada como distanciador do filtro/regulador de pressão ao pressostato.

Como pode se ver, resolvi trocar o manômetro por um modelo vertical, o que fica com o visor pra cima não me agrada pois toda poeira de tinta vai acabar depositando em cima dele. Mas esse manômetro não está muito ok. Talvez eu volte o preto, mas troque a posição da válvula de segurança com o manômetro.

O porquinho está quase pronto.

Existe um vazamento de pressão que ainda não consegui identificar. Já fiz o teste de espuma nas conexões em volta do pressostato e não tem nada de errado. Existe um pequeno vazamento na válvula de segurança, pois ela fica muito próximo da pressão de abertura, mas isso deve estabilizar com o tempo ou mesmo com a queda da pressão.

Num teste que fiz ele perdeu cerca de 20psi e duas horas. Desconfio da válvula de retenção que pode estar com problemas, afinal ela não é nova, é original do compressor e como o porquinho foi muito judiado, ela pode ser o problema. Vou dar um jeito de verificar.

Verificada a válvula de retenção e era ela a culpada. Desmontei e fiz um reparo nela e ficou ok.

A carenagem precisava de uma reforma. O custo de uma nova nesta data era de R$118,00. Fora de questão.

Neste mosaico de imagens da pra ver o que foi feito. Tive que reconstruir várias das aletas da entrada de ar, a parte que marquei com uma elipse vermelha já tinha sido reconstruída. Na foto que mostra a parte interna da pra ver melhor os remendos.

A impressão que dá, é que algum objeto bateu na grade da carenagem e quebrou tudo e entrou com tudo na hélice que devia estar girando. Por isso  que precisei trocar a hélice, que estava destruída, sem as aletas.

Tudo foi colado com a “infernal” Veda-Choque. Ô cola porreta! Como o plástico é a encrenca do Polipropileno, ele é terrível e não aceita qualquer tipo de cola. Epóxi do tipo Araldite, não cola. Só essa cola de para-choques que consegue colar o Polipropileno.

Resta pintar a carenagem. E como plástico é uma nhaca pra aceitar tinta, o jeito foi seguir a risca o que os pintores automotivos fazem. Preparar a superfície com lixa e desengraxe e aplicar uma seladora de plástico.

A reforma depois de completa, o resultado foi este:

Devidamente inspecionado e aprovado pelo controle de qualidade!

Antes que perguntem se valeu a pena? sim… valeu e muito.

Um compressor similar isento de oléo na data de hoje beira os 1000 reais. A reforma gastei 450 reais nas peças.



   segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Reparo de torneira.



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Reparar uma torneira é algo trivial, pelo menos deveria ser se as torneiras não estivessem se tornando “frescas”.

Uma torneira comum como a da foto ao lado, basta um vedante de borracha que custa 1 real que você encontra em qualquer casa de material de construção do bairro, ou até mesmo no supermercado, basta olhar naquelas cartelinhas que tem utilidades.

O vedante é essa coisinha aqui que muitos devem conhecer.

Só que a “gourmetização” das torneiras, nos trás algumas coisas que considero desconsertante. Essa torneira da foto abaixo é da cozinha de casa. São essas torneiras misturadoras com registro de 1/4 de volta (preguiça de dar 5 voltas no manipulo?).

Na propaganda dela, me lembro que dizia que usava vedante em cerâmica, que não desgasta, não vaza, etc.

Mas vaza sim, com o tempo (e uso) começa a pingar.

Para consertar você pensa, basta trocar o vedante, igual a uma torneira comum. Desmontando a torneira, você tem acesso ao mecanismo vedante. Essa peça ai abaixo.

Pra desmontar e ter acesso ao selo de vedação cerâmico. Basta desencaixar a borracha branca da parte inferior com bastante cuidado para não rasgar.

Desmontado, você tem essas peças todas, exceto o anel de borracha preta, já explico o porque.

O que faz essa desgraça vazar? A borracha branca com o tempo perde a pressão e não consegue mais comprimir eficientemente as duas peças cerâmicas que fazem a vedação.

O diabo dos detalhes é que você não consegue comprar só a borracha! Tem que comprar o mecanismo completo! Tudo por causa de uma misera borracha! O mecanismo completo custa por aqui (na data deste post) a bagatela de R$25,00 e não acha em qualquer lugar.

Mas ai o brasileiro que merece ser estudado pela Nasa faz o que? Cata um kit de anéis de borracha e…

Escolhe um dos anéis mais finos que tem no kit e que encaixe dentro da sede do mecanismo.

Monta a borracha branca de volta e pronto! O anel de borracha vai servir de calço para o selo de cerâmica, aumentado a pressão entre eles e resolve o vazamento.

Mesmo o anel mais fino que tinha neste kit ainda é um pouco exagerado (notei isso depois). Talvez uma pequena arruela recortada de uma garrafa PET seja mais do que suficiente.

O anel não sofre desgaste pois essa parte do selo não mexe, não gira. É a parte que está debaixo dele que gira, presa ao castelo do registro.

Pense bem, a borracha ai serve simplesmente para fazer pressão entre os selos de cerâmica e fazer uma vedação. Se usassem uma mola de aço inox para fazer a pressão entre os selos e um simples disco de borracha para fazer a vedação do mecanismo na base da torneira, o ajuste de desgaste seria automático, tornado desnecessário a troca do mecanismo com 4 anos de uso.

Mas, a ideia é tornar a torneira descartável. Alias elas o estão cada vez mais descartáveis. Já que o fabricante não fornece peças de reposição por mais do que o prazo legal estipulado por lei. Esta dai já não acho mais reparo original, somente paralelo.

 

 



   sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Indo ao “shopping center” – 18



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Não foi bem uma visita ao shopping center, mas sim algumas “inspeção de caçamba”. Mas me apareceram com essa imagem e lembrei que tinha algumas coisas pra postar aqui.

Um vizinho aqui da oficina jogou na caçamba de entulho esse ventilador/climatizador.

Qual era o defeito? Na porta traseira por onde acessa o reservatório de água e a tela que faz a evaporação existe uma pequena chave que desliga o climatizador, para que os idiotas não enfiem o dedão no ventilador girando…

Que eu fiz? A chave era meio alienígena. Simplesmente dei um bypass na chave e pronto. Tá funcionando maravilhosamente bem!

Observe que tem duas caixas de som a direita do climatizador. Essas caixas também vieram de uma caçamba. Eram de algum 3 em 1 CCE dos mais vagabundos. Problema das caixas? Só o “pé” que estava esfarelando, como vou usa-las pendurada na parece, removi os restos do pé e pronto.

Uns tempos depois em outra inspeção de caçamba, achei estes dois alto-falantes:

Problemas? O estúpido que os guardou, deve ter colocado um em cima do outro, e o peso (e atração magnética) amarrotou o cone do que ficou embaixo. Os amarrotados ficaram moles e decentralizava o falante. Fiz um “endurecimento” do papel com cola de cianoacrilato, uma demão de tinta latex pra melhorar a aparência e pronto. Como vai pra dentro da caixa de som, o tecido ortofonico da tela frontal esconde praticamente tudo, não vai dar pra ver nem a cor azul escuro.

E como alto-falante é pra ouvir e não pra ver… está perfeito!

Tive que fazer uma pequena “adaptação” na caixa pra caber o falante novo e maior.

Comparando o alto-falante original (e safado) das caixas da CCE com esses novos:

As caixas ficaram top! Vou usar no “kit” multimídia do PC. :tooth:

Os comentários do blog ainda estão com pau, não tive tempo/saco pra consertar.

O sistema de comentários foi consertado.



   sexta-feira, 10 de abril de 2020

Se não existe um caminho…



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… Eu faço um. }:D 

Hoje foi um dia daqueles típicos que você se vê obrigado a resolver seus problema por conta própria, porque quem poderia fazer o serviço ter “arregado” ou pela impossibilidade de conseguir o que precisa rápido, ao alcance de uns dias e não uma eternidade vinda da China :time: .

A primeira delas é que precisei de um soquete de bateria, para uma bateria SL-750 de lítio inorgânica. O soquete pra isso existe, custa barato, mas pergunta se acha fácil fácil e rápido? O jeito é fabricar um a partir da sucata.

O tubo preto saiu de uma velha bateria de notebook. É o enchimento que colocam pra tomar o lugar de uma “pilha” não usada, pra tudo não ficar jogando lá dentro. As chapinhas com mola saiu de algum radinho de pilhas velho ou brinquedo. Era justamente o contato do suporte de pilhas de alguma coisa que virou sucata.

Um pouco de cola, lixa e dremel, e isso tudo, virou isso:

Com a bateria instalada:

Ficou bom né? :-P 

A segunda coisa foi o seguinte, um embornal (ou bolsa como queira) de lona que eu tinha a anos, estava tão podre que não tinha mais conserto. Como eu tinha aqui uma bolsa que era de um alforje pequeno que foi cortado e divido em duas bolsas separadas, pensei em pregar uma alça nela e promove-la a embornal.

Como alça, usei uma guia de cachorro que cortei e usei a tira de nylon. Ai precisava costurar isso a bolsa. Procurei algum tapeceiro pra fazer isso e só achei um trabalhando. Quando expliquei o que precisava ele arregou inventando um monte de dificuldades. :aiaiai: 

Voltei pra casa e fiquei pesando em como resolver. Enquanto desmontava a fivela original, que era presa por sistema de ilhós, me deu um estalo! No dia anterior arrumando umas coisas aqui, encontrei isso:

Esta coisas sobraram de um projeto antigo, são ilhoses e chapinhas compradas em lojas de armarinho.

O resultado? Bem, as pontas para não desfiar, passei o ferro de solda bem de leve na ponta e derreti os fios, deixando a ponta da tira selada.

Por dentro coloquei pequenas arruelas pra que a lona não desfie. Os furos na lona e alça foram feitos com um vazador.

A fivela reaproveitada que deu a idéia de como resolver o problema, pois é presa pelo mesmo sistema dos ilhós.

E o que sobrou da gambiarra, que mais que deu certo. Um mosquetão bem avantajado que vai ficar guardado esperando algum uso que possa surgir. O resto da cinta vai pro lixo pois é muito pequeno pra servir pra alguma coisa.

Gosto deste tipo de embornal pequeno (são muito usados por pescadores pra carregar a tralha de pesca) pra carregar as coisas como celular, carteira, chaves, quando estou andando de moto. Mais prático. Essas coisas no bolso, de moto é pedido pra um desastre. Já quebrei celular desse jeito, já perdi chave.

Então me habituei a carregar essas coisa no embornal. :coffe: 



   segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Lâmpadas.



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O que vocês geralmente fazem com lâmpadas CFL ou de LED quando elas “queimam”? :-?

Bem, eu costumo desmontar pra retirar o reator eletrônico, para reaproveitar o toroide que tem neles. Mas nessas idas e vindas desmontando lâmpadas, você se pergunta, porque não tentar consertar, se não estiver muito “torrada”?

Pois bem, passei a fazer isso a algum tempo atrás. Em geral eu ganho essas lâmpadas de amigos que naturalmente iram jogar no lixo.

Esses dias estava com uma caixa aqui que juntou umas 15 lâmpadas pra desmontar e ver o que dava pra reaproveitar. Destas aproximadamente 15, consegui recuperar 7 delas, as abaixo.

São 3 LED e 4 CFL. Defeitos?

As de LED com bocal E27 era apenas capacitor estufado ou ESR nas nuvens. A tubular, apenas a bobina do driver estava solta dentro do tubo, essa lâmpada é praticamente nova, e levou um tombo e arrancou a bobina da placa. Umas gotinhas de cola rápida, dois pontinhos de solda e voilà, funcionando.

As CFL. A G&E, reator pifado, troquei um bom que saiu de outra. A Philips, fusível queimado e um transistor em curto. A Osram um diodo em curto e fusível queimado e a FLC também troquei o reator inteiro.

  • Ah… mas compensa consertar? o_O

Bem, tudo ai pro lixo, certo? Em geral verifico se vale a pena da seguinte forma.

LED, basta dar uma boa olhada nos LED, se não estiverem com um “furinho” preto, pega o multímetro analógico e testa um por um. Se estiverem OK, o driver foi pro espaço. O driver em geral estufa capacitor ou morrem em definitivo. Quando é capacitor, troca. Um capacitorzinho de 50 centavos e pronto. Se o driver morreu, pega de uma outra lâmpada led sucata que esteja bom e seja da mesma potencia.

Se tem led pifado, se for um ou dois no máximo, eu troco, pego de lâmpada doadora. Mais que isso vira sucata doadora de peças. Não aprovo o que já vi muita gente fazendo que é tirar o led ruim e colocar em curto, deixando um led a menos.

As CFL, primeiro observo se o “pé” do tubo de vidro não está preto. Se está, é lixo e só tiro o reator. Se não está preto, abro com cuidado e meço a continuidade dos filamento do tubo. Se ok conserto, se aberto, novamente tira o reator e joga o resto na reciclagem.

O reator se perder mais do que 5 minutos nele vai pra caixa de sucatas. Se estiver muito “cozido” (em geral a placa fica marrom) é sucata também. Em geral inspeção visual já se acha os defeitos. Quando tem fusível, se esta queimado, olhar os diodos da ponte retificadora e transistores. Olhe também os resistores de baixo valor que estão ligados nos transistores. Troca o que está aberto ou em curto. Não funcionou? Sucata. No caso de o bulbo estar bom pego outro reator de potencia igual na caixa de sucata e monto no lugar.

A caixa de sucatas pra salvar as candidatas.

Agora respondendo se “compensa”.

Pra mim, sim!

Uma LED custa por volta de 12 a 15 reais aqui no supermercado. Uma CFL de 8 a 12 reais.

Bota a 10 reais cada uma ai… são 70 reais que tirei do lixo. 8-)



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E altamente gambiarrado por mim mesmo :)
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