Olha… não sei a situação lá da terra dela, mas aqui no RJ a coisa é um pouco diferente…
Essa de carnaval ser coisa de rico, não existe. Claro, tem bailes (que são caros, mas não tão caros assim… mesmo custo de se ir a algum show); desfilar em escola de samba é caro, mas para quem é da comunidade da escola (ou mesmo conhecido), sempre tem ala gratuita ou a preços “populares”; e no RJ tem ZILHÕES de blocos de rua, totalmente gratuitos para quem quiser brincar – e muitos deles não levam 1 centavo sequer da prefeitura, muito pelo contrário: ainda pagam uma baba ao ECAD para poder tocar os sambas!
Carnaval inventado na Europa? Bailes de máscara foram inventados na zoropa, mas o samba, foi inventado na África! E mesmo que fosse inventado na China, qual o problema? É de enojar essa noção que “é Americano ou Europeu, é elitismo” – e é isso que ela tenta passar ao tentar dizer que “carnaval é criação da Europa”; Ora bolas, futebol, a paixão nacional veio da Inglaterra… vai dizer que não é popular também???
Falar que carnaval só gera dinheiro para vendedor de cerveja? PQP!!!
Tem muita gente que nessa época ganha mais dinheiro que no resto do ano inteiro. É festa em todos os bares, restaurantes, casas de show… isso sem falar em hotéis, navios, táxis e até mesmo em todo o comércio popular (vide Saara, aqui no Rio, que vende milhões de reais em fantasias e adereços, a preços beeem baratos). E tudo isso gera um mundaréu de impostos pro governo.
Eu concordo que falta saúde, educação, segurança e tudo mais – mas essa reportagem aí parece mais coisa de gente revoltada com o mundo, e em certas partes altamente dúbia (manipulando certas coisas para adequá-las ao intento). Eu honestamente, prefiro me distanciar de qualquer radicalismo como dessa repórter.
Detalhe: eu gosto de carnaval, mas faz anos que não vou a desfiles, bailes ou blocos.
Detalhe 2: se ela quer realmente tocar em ferida, que critique o bolsa família, que tira dinheiro que deveria ser investido em escolas, em hospitais, em segurança, para colocar esmola na mão do povo. E é bem mais dinheiro gasto por ano do que é gasto com carnaval no país inteiro.
Essa questão de que no Rio (ou em Recife, minha terra, ou em qualquer outro lugar) a festa é gratuita é conversa para boi dormir. No Rio as escolas recebem verba pública, ou grana que vem (vinha? não sei) de bicheiros ou outros contraventores ( e esse preço pagamos com o aumento da violência). Em Salvador e nos outros lugares, como disse a jornalista, quem não tem grana para comprar o “Abadá” ou pagar camarote, tem é que se espremer com trocentas pessoas em espaços reduzidos para tamanha quantidade de gente, sendo vítima de arrastões e violência que sempre surge quando existe gente alcoolizada em grande densidade por m2. É isso que eles acreditam ser uma festa popular e democrática, com cordões de isolamento e camarotes?
Claro, não sou inocente a ponto de querer que tudo seja de graça, eu mesmo pago caro para ir para o camarote em shows de bandas que eu gosto, como A-ha, U2 etc, mas pelo menos não digo que o show é popular ou as bandas são “democráticas” ou preocupadas com a realidade social. É para quem pode pagar e pronto. E não tem dinheiro público envolvido, quem não quiser curtir o show que eu quero curtir não vai gastar dinheiro dos seus impostos com ele. O Carnaval poderia ser assim também, mas para isso deveria parar com essa farra de usar o dinheiro do meus impostos para financiar uma festa que não desejo (mais) participar, só para que um bando de vagabundos possa encher a cara, promover vandalismos quebrando ônibus e carros,realizar assaltos, trepar no meio da rua e perturbar o direito dos outros de descansar e poder ir e vir em paz.
Não sou moralista também para ficar condenando a putaria que rola nos dias de festa, cada um faz o que quiser com o que é seu (e dê pra quem quiser, quantas vezes achar que deve). Agora ficar fazendo isso em público é incentivar crianças e adolescentes a achar que fazer putaria no carnaval “é ser moderno” e com isso temos várias crianças sendo geradas (ou abortadas) precocemente agravando o problema social do país.
Detalhe 1: Já gostei de carnaval como a jornalista, mas em uma época em que se podia brincar, pois não havia a violência que existe hoje, nem cordões de isolamento ou camarote, e as pessoas não ficavam trepando na rua ou defecando na calçada. E se tocava música de qualidade, não a “Música da Rã” ou o “Melô da Mulher Maravilha”.
Detalhe 2: Se há grana para gastar com carnaval, porque não pagar bolsa família? Se a grana tá sobrando para financiar orgias e quebra-quebras, que seja usada também para matar a fome de quem não tem nada. Graças a Deus que meus pais tiveram condições de me criar pagando boas escolas e hoje poderei dar o mesmo aos meus filhos (se os tiver), mas nem por isso sou insensível aos que não tiveram a mesma sorte.
Essa questão de que no Rio (ou em Recife, minha terra, ou em qualquer outro lugar) a festa é gratuita é conversa para boi dormir
Não, não é. Vem para o Rio e você pode entrar de graça em qualquer bloco. Aqui não tem abadá, não tem que pagar nada. E os blocos PAGAM para sair na rua – tanto que esse ano muito deles não sairam.
Não tem arrastão, não tem violência. Cortesia das UPPs.
Como disse, o desfile das escolas de samba, é pago, claro. É caro para o desfile principal, mas para o grupo de acesso tem ingresso por R$30-40.
Se há grana para gastar com carnaval, porque não pagar bolsa família?
Por dois motivos:
1 – Carnaval (só aqui do RJ) gerou esse ano 560 milhões de dólares de retorno. O investimento não foi nem 10% desse valor.
2 – O bolsa família gasta por ano muito mais do que é investido no carnaval… e o retorno é dúbio.
Até dezembro de 2010, o governo federal previa desembolsar R$ 13,7 bilhões com o Bolsa Família. E isso antes do aumento dado agora. Compare isso com o que é gasto no carnaval, e fica óbvio o porquê de eu não achar errado investir em algo que dê um retorno financeiro enorme, tanto para o governo, quanto a população.
Não sou contra o bolsa família. Existem municípios inteiros onde é realmente necessário, onde o povo vivia apenas com renda de aposentados, onde não se tem um mínimo de estrutura. Nesses locais, é mais do que necessário, é vital.
Mas como o bolsa família não tem nenhum controle sério (Controle feito por prefeituras? Piada de mal gosto isso…) tem gente a torto e a direito que não necessita (que tem casa própria ou alugada, que tem bens como carros, etc) que recebe e infla os custos.
No mais, bolsa família é demagogia. Se o mesmo dinheiro fosse investido (seriamente, sem desvios) em saúde, educação, habitação, segurança, etc – a realidade brasileira seria muito melhor do que é.
E se tocava música de qualidade, não a “Música da Rã” ou o “Melô da Mulher Maravilha”.
Aqui no RJ tem de tudo: desde banda do Bola Preta, que só toca música “de qualidade” (nada dessas podreiras citadas), bloco que só toca marchinha, a banda que mistura Beatles com carnaval, a bloco que toca essas coisas pra baixo. Só cada um escolher sua praia, e se divertir
É serio: de uns 4-5 anos para cá a realidade do RJ mudou, para muito, muito melhor do que já foi. O que é descrito no seu comentário, acontecia aqui a uns 10 anos atrás, quando não tinha sequer quase nenhum bloco nas ruas. Mas a “retomada” que o RJ deu nesses últimos anos, trouxe tudo de volta – o povo aqui está querendo resgatar os bons tempos, e até agora, tem conseguido
1) Os comentários são moderados.
2) Comentários que não sejam referentes ao assunto do post serão excluídos.
3) Eu posso editar seu comentário antes de publicar, se o achar necessário.
Olha… não sei a situação lá da terra dela, mas aqui no RJ a coisa é um pouco diferente…
Essa de carnaval ser coisa de rico, não existe. Claro, tem bailes (que são caros, mas não tão caros assim… mesmo custo de se ir a algum show); desfilar em escola de samba é caro, mas para quem é da comunidade da escola (ou mesmo conhecido), sempre tem ala gratuita ou a preços “populares”; e no RJ tem ZILHÕES de blocos de rua, totalmente gratuitos para quem quiser brincar – e muitos deles não levam 1 centavo sequer da prefeitura, muito pelo contrário: ainda pagam uma baba ao ECAD para poder tocar os sambas!
Carnaval inventado na Europa? Bailes de máscara foram inventados na zoropa, mas o samba, foi inventado na África! E mesmo que fosse inventado na China, qual o problema? É de enojar essa noção que “é Americano ou Europeu, é elitismo” – e é isso que ela tenta passar ao tentar dizer que “carnaval é criação da Europa”; Ora bolas, futebol, a paixão nacional veio da Inglaterra… vai dizer que não é popular também???
Falar que carnaval só gera dinheiro para vendedor de cerveja? PQP!!!
Tem muita gente que nessa época ganha mais dinheiro que no resto do ano inteiro. É festa em todos os bares, restaurantes, casas de show… isso sem falar em hotéis, navios, táxis e até mesmo em todo o comércio popular (vide Saara, aqui no Rio, que vende milhões de reais em fantasias e adereços, a preços beeem baratos). E tudo isso gera um mundaréu de impostos pro governo.
Eu concordo que falta saúde, educação, segurança e tudo mais – mas essa reportagem aí parece mais coisa de gente revoltada com o mundo, e em certas partes altamente dúbia (manipulando certas coisas para adequá-las ao intento). Eu honestamente, prefiro me distanciar de qualquer radicalismo como dessa repórter.
Detalhe: eu gosto de carnaval, mas faz anos que não vou a desfiles, bailes ou blocos.
Detalhe 2: se ela quer realmente tocar em ferida, que critique o bolsa família, que tira dinheiro que deveria ser investido em escolas, em hospitais, em segurança, para colocar esmola na mão do povo. E é bem mais dinheiro gasto por ano do que é gasto com carnaval no país inteiro.
Comentários de SLotman: 2
Concordo com a jornalista em 101% também.
Essa questão de que no Rio (ou em Recife, minha terra, ou em qualquer outro lugar) a festa é gratuita é conversa para boi dormir. No Rio as escolas recebem verba pública, ou grana que vem (vinha? não sei) de bicheiros ou outros contraventores ( e esse preço pagamos com o aumento da violência). Em Salvador e nos outros lugares, como disse a jornalista, quem não tem grana para comprar o “Abadá” ou pagar camarote, tem é que se espremer com trocentas pessoas em espaços reduzidos para tamanha quantidade de gente, sendo vítima de arrastões e violência que sempre surge quando existe gente alcoolizada em grande densidade por m2. É isso que eles acreditam ser uma festa popular e democrática, com cordões de isolamento e camarotes?
Claro, não sou inocente a ponto de querer que tudo seja de graça, eu mesmo pago caro para ir para o camarote em shows de bandas que eu gosto, como A-ha, U2 etc, mas pelo menos não digo que o show é popular ou as bandas são “democráticas” ou preocupadas com a realidade social. É para quem pode pagar e pronto. E não tem dinheiro público envolvido, quem não quiser curtir o show que eu quero curtir não vai gastar dinheiro dos seus impostos com ele. O Carnaval poderia ser assim também, mas para isso deveria parar com essa farra de usar o dinheiro do meus impostos para financiar uma festa que não desejo (mais) participar, só para que um bando de vagabundos possa encher a cara, promover vandalismos quebrando ônibus e carros,realizar assaltos, trepar no meio da rua e perturbar o direito dos outros de descansar e poder ir e vir em paz.
Não sou moralista também para ficar condenando a putaria que rola nos dias de festa, cada um faz o que quiser com o que é seu (e dê pra quem quiser, quantas vezes achar que deve). Agora ficar fazendo isso em público é incentivar crianças e adolescentes a achar que fazer putaria no carnaval “é ser moderno” e com isso temos várias crianças sendo geradas (ou abortadas) precocemente agravando o problema social do país.
Detalhe 1: Já gostei de carnaval como a jornalista, mas em uma época em que se podia brincar, pois não havia a violência que existe hoje, nem cordões de isolamento ou camarote, e as pessoas não ficavam trepando na rua ou defecando na calçada. E se tocava música de qualidade, não a “Música da Rã” ou o “Melô da Mulher Maravilha”.
Detalhe 2: Se há grana para gastar com carnaval, porque não pagar bolsa família? Se a grana tá sobrando para financiar orgias e quebra-quebras, que seja usada também para matar a fome de quem não tem nada. Graças a Deus que meus pais tiveram condições de me criar pagando boas escolas e hoje poderei dar o mesmo aos meus filhos (se os tiver), mas nem por isso sou insensível aos que não tiveram a mesma sorte.
Comentários de Maurício: 9
Não, não é. Vem para o Rio e você pode entrar de graça em qualquer bloco. Aqui não tem abadá, não tem que pagar nada. E os blocos PAGAM para sair na rua – tanto que esse ano muito deles não sairam.
Não tem arrastão, não tem violência. Cortesia das UPPs.
Como disse, o desfile das escolas de samba, é pago, claro. É caro para o desfile principal, mas para o grupo de acesso tem ingresso por R$30-40.
Por dois motivos:
1 – Carnaval (só aqui do RJ) gerou esse ano 560 milhões de dólares de retorno. O investimento não foi nem 10% desse valor.
2 – O bolsa família gasta por ano muito mais do que é investido no carnaval… e o retorno é dúbio.
Até dezembro de 2010, o governo federal previa desembolsar R$ 13,7 bilhões com o Bolsa Família. E isso antes do aumento dado agora. Compare isso com o que é gasto no carnaval, e fica óbvio o porquê de eu não achar errado investir em algo que dê um retorno financeiro enorme, tanto para o governo, quanto a população.
Não sou contra o bolsa família. Existem municípios inteiros onde é realmente necessário, onde o povo vivia apenas com renda de aposentados, onde não se tem um mínimo de estrutura. Nesses locais, é mais do que necessário, é vital.
Mas como o bolsa família não tem nenhum controle sério (Controle feito por prefeituras? Piada de mal gosto isso…) tem gente a torto e a direito que não necessita (que tem casa própria ou alugada, que tem bens como carros, etc) que recebe e infla os custos.
No mais, bolsa família é demagogia. Se o mesmo dinheiro fosse investido (seriamente, sem desvios) em saúde, educação, habitação, segurança, etc – a realidade brasileira seria muito melhor do que é.
Aqui no RJ tem de tudo: desde banda do Bola Preta, que só toca música “de qualidade” (nada dessas podreiras citadas), bloco que só toca marchinha, a banda que mistura Beatles com carnaval, a bloco que toca essas coisas pra baixo. Só cada um escolher sua praia, e se divertir
É serio: de uns 4-5 anos para cá a realidade do RJ mudou, para muito, muito melhor do que já foi. O que é descrito no seu comentário, acontecia aqui a uns 10 anos atrás, quando não tinha sequer quase nenhum bloco nas ruas. Mas a “retomada” que o RJ deu nesses últimos anos, trouxe tudo de volta – o povo aqui está querendo resgatar os bons tempos, e até agora, tem conseguido
Comentários de SLotman: 2